Knudsen montou uma equipe de pesquisadores em Araucária em 2007 e, além dos dez integrantes, planeja contratar mais cinco, todos brasileiros. A pesquisa básica acabou e os próximos desafios incluem a produção de enzimas cada vez melhores e mais baratas. A Novozymes faturou US$ 1,7 bilhão no ano passado e, no primeiro semestre de 2011, anunciou crescimento de 9% nas receitas. A unidade brasileira tem participação de 8% no resultado.
Pedro Luiz Fernandes, presidente da unidade brasileira, conta que mais apostas em bioenergia estão previstas para o país, como a construção de uma fábrica no interior de São Paulo, perto das usinas. Se houver demanda para suas enzimas, como esperado, no começo a empresa terá de importar da planta de Nebraska, nos EUA, que está em construção. “Mapeamos o Estado e temos a área definida“, diz Fernandes, sem revelar a localização. Hoje a Novozymes tem no Paraná uma fábrica que produz enzimas para atender diversas áreas, como têxtil, de couros, para detergentes, panificação, sucos e vinhos. A que está prevista para o Estado vizinho vai ser destinada apenas ao etanol celulósico. /Valor B7