O programa Start-Up Brasil deve selecionar mais 100 iniciativas em 2014 para fortalecer o empreendedorismo de base tecnológica no país. Além das contratações, uma das prioridades da Secretaria de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para o ano é selecionar novas aceleradoras para impulsionar a implementação dos projetos das empresas nascentes que ingressam no programa.
“Vamos selecionar entre nove e doze aceleradoras e pretendemos eleger mais 100 startups de qualquer lugar do mundo para empreenderem no país com o apoio do MCTI”, informa o diretor de Políticas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Rafael Moreira.
Também está previsto o lançamento de um edital focado no desenvolvimento de hardwares. Outro edital deve se voltar a segurança de informação e criptografia. Além disso, deverá ser lançado um plano na área de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) para segurança e defesa cibernética.
O calendário do programa prevê seleção de startups brasileiras e internacionais duas vezes ao ano, em março e agosto. Cada empresa selecionada recebe até R$ 200 mil de apoio do governo federal a fundo perdido e um aporte das aceleradoras privadas que pode chegar a R$ 1,5 milhão.“Está planejado, ainda, o lançamento de um edital de apoio ao desenvolvimento do empreendedorismo de base social com soluções baseadas em plataformas livres”, acrescenta o diretor.
No ano passado, 110 empresas nascentes foram apoiadas pelo Start-Up Brasil. De acordo com Rafael Moreira, elas foram selecionadas dentre quase 2 mil aplicações oriundas de 38 países.
Para ampliar o mercado e a pesquisa na área de TI deverá ser lançada, neste semestre, a segunda etapa do edital para atração de centros globais de PD&I. No ano passado, o TI Maior atraiu quatro centros para o país, observa o diretor. “Somando tudo vamos receber ao longo de três anos mais de R$ 700 milhões em investimento em PD&I na área de tecnologia da informação, fruto da iniciativa do programa”, diz.
No Brasil Mais TI, foram capacitados mais de 115 mil profissionais em cursos que variam de 40 a 380 horas, com foco na área tecnológica, como algoritmo e programação Java. A previsão é formar neste ano mais 100 mil profissionais em novos conteúdos, como segurança da informação e programação em dispositivos móveis. Ainda segundo Rafael Moreira, o MCTI formou mais de 1.500 projetistas de circuitos integrados e chips desde a implementação do programa CI-Brasil, em 2004.
(Com informações do MCTI)
Fonte: www.anpei.org.br