Um frigorífico brasileiro, chamado Frigol S.A., se tornou o primeiro do País a utilizar inteligência artificial para classificação das carcaças bovinas e a tecnologia blockchain para a rastreabilidade completa dos bovinos abatidos em suas unidades. Nesse caso, a carne bovina é rastreada desde o abate até o consumidor final.
De acordo com o CEO Luciano Pascon, essa inovação insere a Frigol no universo da indústria 4.0 em que o acompanhamento do abate é realizado com segurança e transparência, proporcionando confiabilidade para os pecuaristas e completas informações sobre a origem e as características da carne para os consumidores.
“Estamos integrando as modernas tecnologias aos nossos processos industriais. Os ganhos são de todos. De um lado, ajuda a fidelizar os fornecedores de bovinos, que podem acompanhar os abates em tempo real e com imagens, reforçando sua confiança nos dados coletados; de outro, proporciona informações detalhadas aos consumidores na hora de avaliar os cortes nos supermercados e intensifica a transparência para o varejo, o food service e os importadores das carnes Frigol”, comenta.
Essa tecnologia envolve os conceitos de machine learning, IoT, big data e data science, com a segurança da tecnologia blockchain. “Essas tecnologias trabalham em conjunto para oferecer total garantia: da pesagem à desossa”, completa Orlando Negrão, diretor de operações da Frigol.
Todo o processo dentro da indústria frigorífica é gerenciado por uma plataforma criada pela empresa EcoTrace, que usa módulos de internet das coisas (IoT), câmeras, sensores, balanças e leitores.