O BNDES e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciaram o resultado da primeira etapa do Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss).
Nessa primeira etapa, 57 empresas enviaram Cartas de Manifestação de Interesse para as diversas linhas temáticas contempladas pelo Paiss. Desse total, 39 empresas foram selecionadas para a segunda etapa, quando deverão enviar planos de negócio para análise conjunta pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Finep.
Os prazos para envio dos planos de negócio são: 14 de outubro, para as empresas selecionadas nas linhas temáticas 2 e 3 (Novos produtos de cana-de-açúcar e Gaseificação da biomassa de cana), e 18 de novembro, para as empresas selecionadas na linha temática 1 (Bioetanol de 2ª geração).
O Paiss é umma iniciativa conjunta do BNDES e da Finep, e conta com R$ 1 bilhão para utilização no período 2011-2014. Seu objetivo é fomentar projetos que visem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa proveniente da cana-de-açúcar.
Os projetos derivados dos planos de negócio selecionados terão apoio das instituições, de uma e/ou de outra, com base nas linhas de financiamento, programas e fundos já existentes. Ou seja, os investidores poderão obter financiamento dentro das diversas linhas e programas do BNDES e da Finep, de acordo com as características dos projetos, incluindo participação societária por intermédio da BNDESPar. O custo para o tomador, portanto, dependerá do modelo do projeto apresentado.
A iniciativa do governo brasileiro une esforços dos principais órgãos de fomento do País, a fim de que o Brasil alcance, nas tecnologias mais avançadas, o mesmo protagonismo já desempenhado na produção de biocombustíveis convencionais.
O Brasil ocupa posição privilegiada no mundo como grande produtor de biocombustíveis, em particular de etanol a partir da cana-de-açúcar, mas a tecnologia industrial atual está próxima de seus limites. O novo desafio diz respeito ao domínio das tecnologias de produção do etanol de segunda geração, ou seja, a partir da biomassa.
Fonte: Protec.org.br – http://bit.ly/pvHfKs