A Dow Chemical Co. planeja construir uma nova planta em Burley, Idaho, EUA, onde irá produzirStyrofoam, seu nome comercialde poliestireno extrudado (XPS).
A nova instalação será lançada utilizando a Dow Bluedge, avançada tecnologia, com retardante de chama. O Styrofoam foi primeiramente produzido em 1941 e teve suas primeiras aplicações destinadas às estruturas de flutuação, como boias na Segunda Guerra Mundial, para substituir os tambores metálicos ocos de jangadas que poderiam ser afundadas se perfuradas por balas.
Durante os anos seguintes, o material teve suas aplicações ampliadas e foi introduzido na indústria da construção civil, onde sua performance térmica, controle de umidade e resistência a compressão fizeram dele uma referência no mercado e uma das marcas mais reconhecidas mundialmente.
A construção da nova unidade atenderá principalmente o Oeste do Canadá e dos Estados Unidos. Em 2015, o Styrofoam foi certificado como tendo 20% de reciclado em sua composição, o que ajudará a Dow a alcançar as suas metas de sustentabilidade de 2025. A Dow afirma ainda que quase 100% dos resíduos de XPS são reciclados em outros produtos da empresa.
A produção do XPS deve iniciar no início de 2018. No Brasil, foi inaugurada em 22 de junho pela Videolar-Innova, a segunda maior unidade produtora de EPS do país, com capacidade de 25 mil ton/ano. A capacidade de produção total de EPS no Brasil é, agora, de 100 mil ton/ano e a maior produtora é a Styropek. As importações do produto representaram cerca de 45% da demanda total no país em 2015 e a nova unidade da Videolar-Innova deve reduzir essa fração.
É interessante ressaltar que existem diferenças entre o Isopor (Styrofoam, XPS) e do EPS, uma vez que eles divergem tanto no processo de produção quanto em propriedades e estrutura. Isso ocorre pois enquanto o EPS é fabricado pela expansão de pérolas com gás e o XPS é fabricado por um processo de extrusão.
Fonte: MaxiQuim