Os acionistas da Monsanto Co. aprovaram a fusão da empresa com a Bayer AG, fechando por 57 bilhões de dólares um acordo que combinaria duas das maiores empresas agrícolas do mundo.
Com cerca de 99% dos votos a favor, os acionistas da empresa receberão cerca de 128 dólares por ação no fechamento da fusão, que deverá ainda receber aprovação regulamentar. A Monsanto anunciou que o negócio deverá ser fechado até o final de 2017.
A Bayer, fabricante alemã de fármacos e agroquímicos, e a Monsanto, fabricante de sementes, herbicidas, pesticidas entre outros produtos agrícolas, enfrentaram resistência por parte do governo e de líderes da agroindústria que se preocupam que a fusão irá prejudicar os agricultores ao reduzir a concorrência, justamente quando a economia agrícola desacelerou. As autoridades das empresas alegam que a fusão será um impulso para os agricultores, uma vez que a união das experiências de ambas empresas pode beneficiar os produtores de todo mundo e ajudar a enfrentar grandes desafios globais como as mudanças climáticas e a escassez de alimentos.
Atualmente, a Bayer vende produtos químicos para proteção de plantas, além de fazer produtos farmacêuticos populares, com a aspirina. Já a Monsanto vende sementes para frutas, legumes, milho, soja, e outras culturas, além de herbicidas. A Monsanto é uma das principais produtoras de sementes geneticamente modificadas projetadas para resistir à seca e herbicidas e é frequentemente alvo de protestos em virtude da produção de organismos geneticamente modificados.
A fusão exige que a Bayer pague 57 bilhões de dólares aos acionistas da Monsanto e assuma 9 bilhões de dólares na dívida da Monsanto. Os executivos de ambas empresas não anunciaram se o nome da Monsanto irá ser alterado.
Fonte: MaxiQuim