O Boletim de Conjuntura da Indústria do Petróleo ampliou seu escopo e passa a ser denominado, a partir do sétimo número, por Boletim de Conjuntura da Indústria de Óleo & Gás. Nesta edição, apresenta o panorama da Arábia Saudita. Detentor da 2ª maior reserva provada de petróleo, este país mantém uma das maiores capacidades de produção de petróleo e gás natural, e é o principal exportador de petróleo do mundo. Ao longo das últimas décadas, o reino frequentemente foi responsável por equilibrar a oferta e demanda mundial de petróleo. Atualmente, dada sua atividade econômica ser fortemente dependente do setor de petróleo, o governo saudita está investindo para diversificar as suas fontes de receitas, além de assegurar um mercado futuro para suas vultosas reservas de hidrocarbonetos.
No cenário internacional, o preço do petróleo manteve‑se relativamente estável no semestre, apesar dos recorrentes atritos geopolíticos ao redor do mundo, em especial no Oriente Médio. O considerável incremento à oferta global de óleo pelos EUA, e o comprometimento da OPEP+ na continuidade dos seus cortes de produção contribuíram para essa estabilidade. No mercado de gás natural, a conjuntura mundial foi marcada por investimentos e aumento da oferta acima da demanda, ocasionando baixos preços nos mercados internacionais.
No Brasil, foram registrados recordes de produção de petróleo e gás natural, oriundos sobretudo de áreas do Pré-sal. Destacam-se os desdobramentos das rodadas de licitação realizadas. O período também foi marcado por avanços nos desinvestimentos da Petrobras e na busca pela ampliação da concorrência nos mercados de derivados de petróleo e gás natural.
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