O governo deve lançar, no fim de 2019, o primeiro Plano Decenal de Eficiência Energética, com indicadores, ações, custos e prazos para garantir o uso racional deste insumo essencial para a economia e o bem-estar da sociedade. O lançamento foi antecipado à CNI pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros.
“O uso racional reduz a demanda, permite a postergação de investimentos e reduz os impactos ambientais da geração de energia”, afirma Barros, para quem é importante que a sociedade busque informações e as tecnologias disponíveis para reduzir o consumo de energia. Ao governo cabe criar condições para que os regulamentos e as normas incentivem o desenvolvimento e o uso de equipamentos mais eficientes. “Muitas vezes, uma mudança concreta de hábitos da sociedade reduz os custos das famílias com a energia, sem prejudicar o conforto. Isso contribui para a conservação da energia no país”, observa o secretário.
Na área industrial, em abril 2019 foi lançado o mapeamento das ações de eficiência energética no Brasil e a modelagem dos indicadores para o setor industrial. O trabalho está sendo realizado pelo Centro de Excelência em Eficiência Energética da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), em parceria com a GIZ e o SENAI. Outra frente é o apoio do Procel aos programas Aliança e Brasil Mais Produtivo. E ainda o Programa Aliança, em parceria com a CNI, é importante porque trabalha com a adesão voluntária das grandes indústrias para a identificação de oportunidades de eficiência energética nos processos de produção.