[Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ] [Escola de Química - UFRJ]
DIRETO DO BLOG
NEITEC é aprovado no cadastro da Plataforma Nacional de Infraestrutura de Pesquisa – MCTI (PNIPE)
DIRETO DO BLOG
Circular Economy in Green Businesses in Colombia
DIRETO DO BLOG
NEITEC convida especialista em Propriedade Intelectual e Inovação para palestra
DIRETO DO BLOG
NEITEC irá participar do iLabthon
DIRETO DO BLOG
Agricultura Regenerativa: uma perspectiva de modelo de negócio circular
DIRETO DO BLOG
Lançamento em breve do livro "Catalisando a Economia Circular"!
DIRETO DO BLOG
A Economia Circular no Cenário do COVID-19
DIRETO DO BLOG
Chemical Leasing,
um olhar na Química Verde e na Sustentabilidade
DIRETO DO BLOG
Chemical Leasing,
um olhar na Química Verde e na Sustentabilidade
DIRETO DO BLOG
Núcleo de Estudos Industriais e Tecnológicos - UFRJ

centro de excelência na área de Gestão da Inovação, Inteligência Competitiva,
Prospecção Tecnológica e Monitoramento Tecnológico e Mercadológico

DIRETO DO BLOG
O Setor de Borracha na Economia Circular
DIRETO DO BLOG
Políticas públicas voltadas para Economia Circular:
Um olhar sobre as experiências na Europa e na China
DIRETO DO BLOG
Iniciativas de Economia Circular na Indústria do Aço
DIRETO DO BLOG
Potencial do Biogás no Gerenciamento de Resíduos
e Sua Inserção na Economia Circular
DIRETO DO BLOG
Cadeias Produtivas e Governança
no Contexto da Economia Circular
DIRETO DO BLOG
Uma Visão dos Modelos de Negócios Circulares
DIRETO DO BLOG
Princípios, perspectivas e aplicação
do Chemical Leasing nos processos
de produção visando a sustentabilidade
DIRETO DO BLOG
A Economia Circular Além dos Horizontes
DIRETO DO BLOG
Logística Reversa na Economia Circular
DIRETO DO BLOG
A Simbiose Industrial além das fronteiras
previous arrow
next arrow
Slider

O Início de um Ciclo

Fonte: circulareconomycanada.net

“Na natureza, nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.” Apesar de ser um conceito recente, pode-se inferir que a Economia Circular já era traduzida em sua essência por Lavoisier, há mais de 200 anos, com o Princípio da Conservação de Massas.Definida como ummodelo de produção e de serviços visam fechamento dos ciclos produtivos, tornar os resíduos em novos recursos, repensar o design dos produtos, a forma de consumir, tornando o consumidor como usuário, o produto como serviço eas cidades mais inteligentes.
Segundo a plataforma mundial de dados estatísticos sobre resíduos sólidos urbanos, Waste Atlas¹, dos 1,9 bilhões de toneladas por ano desses resíduos gerados, 30% não são coletados e do restante levado aos aterros sanitários, 19% é reciclado e 11% transformados em energia.Seja por processos biológicos, químicos ou físicos, na biosfera, cada componente, ao chegar ao fim do seu ciclo de vida, retorna ao ciclo de alguma maneira como, por exemplo, no ciclo de carbono e no ciclo da água. Por que não projetar este pensamento para os ciclos criados pelo homem ou também chamado de ciclo tecnológico?

Em uma escala menor, temos culturalmente objetos pessoais não mais utilizados repassados para um familiar, doação ou customização. Ampliando um pouco mais, por que não ter uma realidade onde pudéssemos reparar somente as peças defeituosas de um aparelho, onde pudessem ser remanufaturadas ou recicladas paraa fabricação de um novo aparelho? Por que não aumentar a escala desse sistema para bens de consumo de longa duração, equipamentos nas fábricas, formando um grande ciclo? O quanto de desperdícios em aterros sanitários, de água e energia, emissão de gases estufas, poderiam ser evitados?

Uma boa notícia é que algumas ações já começaram a se tonar realidade. Recentemente, aempresa holandesa de telefones celulares, Fairphone, lançou um modelo modular cujas peças podem ser desmontadas e reparadas isoladamente, porém só é comercializado na Europa. A startup brasileira, Mig Jeans, recolhe jeans usado por meio de doações e customiza para revender. Além disso, quem doa tem direito a desconto na próxima peça. A produtora de água mineral Costa Rica inovou no desenho das garrafas PET, que são encaixáveis e podem ser reutilizadas como telha, garantindo alta capacidade isolante. Pode-se perceber que algumas companhias já começaram a transição, entretanto há muitos desafios ainda há ultrapassar.

Não é recente, nem informação privilegiada,a gravidade dos problemas ambientais que acometem principalmente aos países mais pobres. Em 1987, o Relatório de Brundtland², publicado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da ONU,formalizou o conceito de sustentabilidade, tendo como principal meta satisfazer as necessidades da geração atual sem comprometer as gerações futuras. Passados 30 anos da publicação deste Relatório, o modelo de produção linear somado à cultura do consumismo que o alimenta, continua gerando mais desperdícios de matérias-primas, de alimentos, de eletrônicos, mais crise econômica, mais pobreza e assim por diante.

É fato inegável que é preciso mudar esse cenário e, para isso, a economia circular se apresenta como um modelo de produção disruptivo. Para alcançar a integração da sustentabilidade ambiental, econômica e social serão necessárias mudanças radicais de comportamento da sociedade, dos modelos de negócios e, principalmente, na gestão pública.

Agora, o que a química tem a ver com isso? Como o próprio nome deste blog diz, a química é circular. A indústria química com todo o seu potencial pode ser impactada e/ou impactar novos processos e produtos, sendo um catalisador para o advento da economia circular. Isso, entretanto, será assunto para o próximo artigo juntamente coma tabela periódica circular proposta pelo pesquisador da Microsoft, MohdAbubakr, e pelo professor da Universidade de Oxford, Philip Stewart, da qual inspirou nosso logo.

Referências bibliográficas:
1. http://www.atlas.d-waste.com/
2. ELLEN MACARTHUR FOUNDATION. Rumo à Economia Circular: O Racional de Negócio para Acelerar a Transição, 2015. Disponível em: <https://www.ellenmacarthurfoundation.org/assets/downloads/Rumo-a%CC%80-economia-circular_Updated_08-12-15.pdf>.

REDES SOCIAIS_