Participaram das reuniões Igor Kuznets, Alex Dynkin, Ilya Popov, Alex Banchenko e Evgenia Teterina, da Acron. Carlos Eduardo Ramos de Cerqueira, Cristiano Gadella Vidal Campelo, Mario Lúcio Lobato, Marcia Springer e Gustavo Ferreira – da Petrobras-, além dos representantes do escritório Pinheiro Neto Advogados, Felipe Bernadelli e Raphael Paciello.UFN3 é da russa AcronParticiparam das reuniões Igor Kuznets, Alex Dynkin, Ilya Popov, Alex Banchenko e Evgenia Teterina, da Acron. Carlos Eduardo Ramos de Cerqueira, Cristiano Gadella Vidal Campelo, Mario Lúcio Lobato, Marcia Springer e Gustavo Ferreira – da Petrobras-, além dos representantes do escritório Pinheiro Neto Advogados, Felipe Bernadelli e Raphael Paciello.
Deve ser assinado em agosto o contrato do conglomerado russo Acron com a Petrobras para a compra, por R$ 8,2 bilhões, da Unidade de Fertilizantes Unidade de Fertilizantes Nitrogenados 3 (UFN3), em Três Lagoas (MS). Só faltam ajustes sobre incentivos fiscais que isentam de impostos estaduais a aquisição da estrutura e dos maquinários para conclusão da obra.
O governador Reinaldo Azambuja informou que a empresa russa quer receber os mesmos incentivos fiscais concedidos à Petrobras. “A comitiva russa esteve reunida com as equipes do governo durante todo o dia para apresentar o cronograma de como será a negociação, a retomada de investimentos, o volume de recursos aportado. Eles pediram o incentivo fiscal, porque o incentivo foi concedido à Petrobras. Então nós teríamos que fazer uma transferência desse incentivo à empresa compradora”, pontuou o governador.
A obra está paralisada desde dezembro de 2014, quando a Petrobrás rescindiu contrato com o consórcio responsável pela construção alegando descumprimento do contrato, mesmo com 83% da fábrica concluída.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, informou que entre os incentivos fiscais que serão repassados à Acron estão isenção de alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na importação de equipamentos para a fábrica, e incentivo fiscal sobre a cobrança do mesmo imposto na venda da ureia para outros estados brasileiros.
A planta de fertilizantes nitrogenados tem capacidade de produção de 70 mil toneladas/ano de amônia e 1.223 mil toneladas/ano de ureia granulada. O complexo é composto por unidade de geração de hidrogênio, unidade de produção de amônia, unidade de produção de areia, de granulação, utilidades, áreas de estocagem e expedição. A gestão estadual estima que o complexo vai gerar mil empregos diretos e aproximadamente 10 mil postos de trabalho indiretos.
Informações da Secretaria Estadual de Fazenda do MS