A GranBio, holding da família Gradin, e a Rhodia, pertencente ao grupo Solvay, constituíram oficialmente uma nova empresa, batizada de SGBio Renováveis, com participação de 50% para cada uma. O negócio, anunciado até então como uma parceria, tem foco na pesquisa e na produção de químicos a partir da celulose contida na biomassa da cana-de-açúcar.
As duas companhias atuam em parceria desde agosto de 2013 no desenvolvimento de tecnologias para produção de bioquímicos, em especial o bio n-butanol, a partir de biomassa da cana-de-açúcar e da variedade de cana energia (com maior teor de celulose). Previam também colocar em operação já em 2015 a primeira fábrica de bio n-butanol.
Os planos, no entanto, mudaram. A decisão dos sócios foi investir mais em pesquisa de pré-tratamento e fermentação da biomassa da cana em 2014, e, em 2015, construir uma planta piloto para testar essas tecnologias. A data de construção de uma fábrica de escala comercial vai ser definida com base nos resultados da planta piloto.
A SGBio Renováveis foi constituída oficialmente em 30 de outubro deste ano, e a informação foi publicada somente hoje pela empresa no Diário Empresarial de São Paulo.